Com o avanço da direita em praticamente todos os municípios de MT, a esquerda, foi varrida nas urnas em alguns deles. Em Rondonópolis, terceiro maior município do Estado administrado pelo prefeito de esquerda Zé do Pátio, o eleitorado deu de ombros para o candidato Paulo José (PSB), apoiado pela máquina. Tendo Pátio como principal cabo eleitoral, Paulo amargou o terceiro lugar, chegando a somente 21,12% dos votos válidos (26.027), um recado duro da maioria dos rondonopolitanos, que não quer mais saber da política do "pão e circo". Venceu o bolsonarista Cláudio Ferreira (PL), com 45,74% (56.356), deixando Thiago Silva em segundo, com 33,14% (40.831). Pátio, ex-vereador e ex-deputado estadual e que está no terceiro mandato de prefeito, sendo o segundo consecutivo.
A esmagadora vitória da direita em Rondonópolis, com a eleição de Claudio Ferreira como prefeito para os próximos 4 anos, provocando uma profunda ruptura no sistema que governou o município por 40 anos.
Nada acontece por acaso, a direita que emergiu no Brasil, ganha seu espaço nos municípios pelo país a fora, e coube ao PL, a tarefa de ser o lar do Bolsonarismo, confrontando a astúcia das raposas da política tradicional.
A missão da direita, é responder aos anseios de uma população de quase 250 mil habitantes que deseja projetar sua vida e de sua família, a economia, as finanças e ver a possibilidade de tronar-se um empreendedor sem a dependência do poder público ou Estado para não atrapalhar os projetos de cada Rondonopolitano.
Ter um município que se destaque nas questões de liberdade religiosa e de expressão, que colabore na educação dos filhos, com escolas sem a influência da educação sexual tendenciosa, que permita a preservação da família tradicional, colaborando para diminuição dos índices de violência Urbana, fazendo com que o município cumpra sua parte neste quesito.
A vitória da direita com Claúdio Ferreira, começou a ser desenhada quando se faz uma análise dos pleitos anteriores e se percebe a importância de abandonar os erros cometidos.
Com sabedoria criou um ambiente para reverter o retrocesso que teimava em permanecer, uma força de resiliência e resistir com bravura a “onda reversa” que predominava no desenvolvimento econômico do município.
Um ingrediente que foi adicionado a possibilidade de sucesso, foi o maior interesse na vida coletiva, do que em projetos de poder, a sociedade rondonopolitana cansou do populismo enganador e decidiu romper com sistema, dando a oportunidade de resgatar a confiança dos munícipes no poder público.
Por fim, Rondonópolis decidiu que o perfil para governar como prefeito tem responsabilidade fiscal, olhar atento aos servidores públicos de carreira e acabar com os “cabides de empregos de comissionados incompetentes”, zelo pelos recursos públicos, transformar a gestão urbana, executar um plano diretor com base em informações e estudos profundos e sobretudo capaz de estabelecer metas efetivas para a cidade se desenvolver sem amaras.
E como ninguém realiza qualquer projeto sozinho, é visto que quando nos cercamos de pessoas que entendem que uma cidade nunca fica pronta, que será um constante processo de transformação, responsabilidades e sobretudo honestidade e transparência da gestão pública.